quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Obrigado amiga




Risos, sorrisos, gargalhadas forçadas, lágrimas também à mistura e, muitas. Tudo para me convencer que numa noite igual a tantas, desaparecem as coisas menos boas que aconteceram num ano. Porque as boas, essas, ficam guardadas para sempre dentro de mim. Típica cultura imposta por tanta gente que vive como eu, sentem, lutam, choram, amam e sofrem. Uma coisa é certa, pequenos gestos e curtas palavras mesmo à distancia, encorajaram-me a seguir em frente, a lutar por mim. Obrigado por tudo amiga

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A luz do Natal apagou-se para sempre




O Natal de hoje deixou de ser aquele Natal que sempre existiu. Não porque a iluminação de Natal desta ponte se apagou durante a manhã, mas porque se apagou para sempre dentro de mim. Claro que algumas coisas tinham deixado de fazer sentido há muito, como a azáfama da abertura das prendas nos tempos de criança. Os tios, primos, avós e pais nas nossas casas a mimarem-nos de beijos e, passarmos o dia a comer iguarias da época.
Apagou-se para sempre no meu coração, será uma data que quero evitar e riscar de agendas futuras. Foi marcado com a mais forte dor que senti até hoje, dor de alma. Solidão, saudade e lágrimas foram as minhas únicas parceiras à lareira, que a altas horas se apagou, única coisa que me podia aquecer o corpo e o que restava da alma.
Vontades, desejos, promessas e até realidades foram trocadas para sempre, por um sonho...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Até já


Meu amor, se esta noite ao te deitares, sentires ainda molhada a minha almofada, não estranhes.
Foram lágrimas que eu chorei, lágrimas de saudade ao sentir o aproximar da despedida, de mais um dos melhores momentos da minha vida.
Foi mais um de muitos que passámos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Não me apetece





Não me apetece escrever, nada me surge...
Deambulei à pouco por um local usado outrora por monges para reflexão em tempos medievais. Hoje em dia sou eu que o frequento e apenas tirei estas fotos, nem para isto hoje estou bem... Pelo menos dei cor ao meu blog

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Liberdade




É bom sentir a liberdade em todo o seu esplendor. Não é apenas o quebrar das correntes que nos prenderam à parede por bastante tempo, é a vontade de prosseguir a viagem da vida por novos caminhos com um sorriso no rosto. Apenas parar para poder libertar outros que tal como eu, foram prisioneiros do destino e do tempo.

Pôr do sol




Já há algum tempo que não via o pôr do sol. A encosta do castelo e a neblina habitual dava uma tonalidade cinzenta ao céu e escondia o sol ainda cedo. Hoje pegaram-me na mão e levaram-me por um caminho que desconhecia. Contornámos a encosta e caminhámos pela vegetação densa de carvalhos, sobreiros e azinheiras típicas do local. Chegámos por fim a uma zona descampada virada a oeste, onde se avistava o sol a anunciar o final do dia. Sentados numa rocha assistia-mos ao espectáculo como se fosse película projectada na tela. Tons de laranja, rosa e vermelho reflectiam nos nossos rostos dando uma nova cor a esse meu final de dia.
...amanhã quero lá voltar

domingo, 23 de dezembro de 2007

Luz esquecida




Faz tempo que o candeeiro do arco fez furor na localidade. Foi recebido por todos com alegria, servindo de local de reunião e confraternização. Protegeu da escuridão quem por ele passava, iluminou saudações e discussões, confissões e desilusões. Com o tempo, mais candeeiros surgiram, não como o do arco, mas mais altos, belos e com uma luz mais radiante. Caído quase no esquecimento de todos, a luz do arco deixou de ser cuidada, o velho candeeiro apenas iluminava com ténue luz um pobre mendigo que por debaixo dormia. Hoje esquecido por todos, o velho candeeiro do arco apagou-se para sempre.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Já tinha saudade




Um dia chuvoso e de frio me recebeu hoje, fazia tempo que não me encharcava em roupas quentes e de cachecol. As folhas das arvores caiam como a chuva, tornando o ambiente que me rodeava colorido de um dourado contrastando com o cinza do céu. Que saudades dos dias assim.

Simplesmente (muito) importante

Hoje acordei com vontade de mudar aos poucos o meu estado de baixo astral que me presegue à semanas (tenho vergonha de afirmar meses). Sorri a todos os conhecidos que me olhavam e me cumprimentavam. Olhei para o céu com atenção, coisa que não me atrevia a fazer à algum tempo, e reparei que estava diferente, com um azul vivo mais brilhante. Minutos depois um desejo de bom dia por sms deixou-me ainda mais feliz. Coisas simples que afinal conseguiram mudar-me... pelo menos por um dia.

Às vezes acontece

Só tentamos ser fortes nas alturas de fraqueza, quando não temos ninguém por perto para desabafar e chorar. Antes, como sentimos o amparo de alguém que nos é querido, nunca imaginamos que a sua ausência nos derruba ao ponto de nos sentir-mos vazios e desorientados.

Guardo-te no meu peito

O meu petiz perguntou-me que terra existe no céu, sim terra. Inicialmente não compreendi o que queria saber, depois ele explicou: "Sim terra, as pessoas que morrem vão para o céu é porque lá existe uma terra!". Mais uma daquelas perguntas que me deixam a pensar... pouco depois respondi que essa terra existe dentro de nós, no nosso coração, onde essas pessoas vão viver até que sintam que gostamos delas. Acho que ele compreendeu alguma coisa da mensagem, ou talvez ele tenha adiado por mais uma vez uma pergunta quase sem resposta.

Torres Novas

Quem diria... Pareço um idoso, sentado num banco de jardim numa urbe que hoje visitei pela primeira vez. As pessoas passam e olham-me com alguma admiração. Ou porque é estranho alguém da minha idade estar aqui sentado ou por ser habitual os pombos cagarem da árvore que me protege do sol. À pouco visitei um museu de exelente qualidade, quer pela arte exposta quer pelas acessibilidades para quem tem mobilidade reduzida. Desde o periodo pré-histórico ao romano e até à arte sacra o espólio é de grande valor. Aconselho vivamente visitarem o museu municipal de Torres Novas.

Montanha Russa




Sem duvida alguma que a vida mais parece uma montanha russa cheia de altos e baixos, claro que quando temos perfeita consciência que é uma diversão tudo é bom, mas o pior é que a vida não o é. Os picos altos são cheios de adrenalina e emoção, uma autêntica delícia. As descidas são extremamente perigosas, não sabemos quando nem como termina a queda. Para já devido à minha experiência nesta "actividade radical" adquiri "equipamento de segurança", mais tarde revelarei a qualidade de tal produto.