quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A luz do Natal apagou-se para sempre




O Natal de hoje deixou de ser aquele Natal que sempre existiu. Não porque a iluminação de Natal desta ponte se apagou durante a manhã, mas porque se apagou para sempre dentro de mim. Claro que algumas coisas tinham deixado de fazer sentido há muito, como a azáfama da abertura das prendas nos tempos de criança. Os tios, primos, avós e pais nas nossas casas a mimarem-nos de beijos e, passarmos o dia a comer iguarias da época.
Apagou-se para sempre no meu coração, será uma data que quero evitar e riscar de agendas futuras. Foi marcado com a mais forte dor que senti até hoje, dor de alma. Solidão, saudade e lágrimas foram as minhas únicas parceiras à lareira, que a altas horas se apagou, única coisa que me podia aquecer o corpo e o que restava da alma.
Vontades, desejos, promessas e até realidades foram trocadas para sempre, por um sonho...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Até já


Meu amor, se esta noite ao te deitares, sentires ainda molhada a minha almofada, não estranhes.
Foram lágrimas que eu chorei, lágrimas de saudade ao sentir o aproximar da despedida, de mais um dos melhores momentos da minha vida.
Foi mais um de muitos que passámos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Não me apetece





Não me apetece escrever, nada me surge...
Deambulei à pouco por um local usado outrora por monges para reflexão em tempos medievais. Hoje em dia sou eu que o frequento e apenas tirei estas fotos, nem para isto hoje estou bem... Pelo menos dei cor ao meu blog

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Liberdade




É bom sentir a liberdade em todo o seu esplendor. Não é apenas o quebrar das correntes que nos prenderam à parede por bastante tempo, é a vontade de prosseguir a viagem da vida por novos caminhos com um sorriso no rosto. Apenas parar para poder libertar outros que tal como eu, foram prisioneiros do destino e do tempo.

Pôr do sol




Já há algum tempo que não via o pôr do sol. A encosta do castelo e a neblina habitual dava uma tonalidade cinzenta ao céu e escondia o sol ainda cedo. Hoje pegaram-me na mão e levaram-me por um caminho que desconhecia. Contornámos a encosta e caminhámos pela vegetação densa de carvalhos, sobreiros e azinheiras típicas do local. Chegámos por fim a uma zona descampada virada a oeste, onde se avistava o sol a anunciar o final do dia. Sentados numa rocha assistia-mos ao espectáculo como se fosse película projectada na tela. Tons de laranja, rosa e vermelho reflectiam nos nossos rostos dando uma nova cor a esse meu final de dia.
...amanhã quero lá voltar