quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A luz do Natal apagou-se para sempre




O Natal de hoje deixou de ser aquele Natal que sempre existiu. Não porque a iluminação de Natal desta ponte se apagou durante a manhã, mas porque se apagou para sempre dentro de mim. Claro que algumas coisas tinham deixado de fazer sentido há muito, como a azáfama da abertura das prendas nos tempos de criança. Os tios, primos, avós e pais nas nossas casas a mimarem-nos de beijos e, passarmos o dia a comer iguarias da época.
Apagou-se para sempre no meu coração, será uma data que quero evitar e riscar de agendas futuras. Foi marcado com a mais forte dor que senti até hoje, dor de alma. Solidão, saudade e lágrimas foram as minhas únicas parceiras à lareira, que a altas horas se apagou, única coisa que me podia aquecer o corpo e o que restava da alma.
Vontades, desejos, promessas e até realidades foram trocadas para sempre, por um sonho...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Até já


Meu amor, se esta noite ao te deitares, sentires ainda molhada a minha almofada, não estranhes.
Foram lágrimas que eu chorei, lágrimas de saudade ao sentir o aproximar da despedida, de mais um dos melhores momentos da minha vida.
Foi mais um de muitos que passámos.